quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Tranquilo, Aldo não cai na pilha de Hominick

Campeão peso pena do UFC, José Aldo vai colocar o seu cinturão em jogo pela primeira vez contra o canadense Mark Hominick, que vem de cinco vitórias consecutivas. A defesa de cinturão está marcada para o UFC 129, que acontece no dia 30 de abril em Toronto, no Canadá, terra natal de Hominick, com transmissão ao vivo pelo Sportv. O canadense declarou a diversos sites americanos que Aldo nunca havia enfrentado um striker como ele e que o brasileiro havia derrotado apenas grapplers.

A TATAME entrou em contato com o campeão para saber o que ele acha dessa declaração e Aldo não caiu na pilha do canadense. “Pois é, a declaração dele faz parte, ele está tentando promover a luta. Se ele acha que eu nunca lutei com um lutador striker como ele, vamos saber na hora se é verdade ou não. Para mim, isso não afeta em nada. Eu tenho a cabeça no lugar, eu acho que todo lutador, quando desafia o campeão, sempre gosta de falar alguma coisa, mas estou tranquilão. Ele está no papel dele e, se eu nunca peguei um lutador striker como ele, nós vamos ver lá na hora”, disse, comentando os treinos. “A preparação está sendo ótima, estou na reta final, finalizando esses dois últimos meses no Brasil. Estou com a cabeça boa, motivado, e peço aos meus fãs e para todo mundo assistir a minha luta”, disse Aldo.

Vale lembrar que lutam no card do UFC 129, Lyoto Machida, Randy Couture e George St Pierre, que coloca o cinturão dos meio-médios em jogo contra Jake Shields.

Fonte: tatame.com.br

Lyoto Machida


                                             
Lyoto Machida está em situação delicada no UFC. Com duas derrotas consecutivas no octagon, o carateca encara o ídolo americano Randy Couture no UFC 129, e precisa da vitória para se livrar do peso colocado por seu patrão, que já fala em demissão. “O UFC visa muito a parte do rendimento, lucro, e se eu não estiver mais agradando não vão olhar pra mim com pena”, disse Lyoto, em entrevista à TATAME, prometendo seu máximo na luta contra Couture, analisando o jogo do oponente e comentando a expectativa para lutar diante de 50 mil pessoas no Canadá, além de avaliar a disputa de cinturão entre Maurício Shogun e Jon Jones. Confira!

Como estão os treinos para a luta?

Estamos fazendo muita preparação física, pois sabemos que o Randy Couture é um cara muito resistente. E já demos início na parte técnica, mas ainda fazendo a base do treinamento.

Qual a expectativa para o combate?

As expectativas são as melhores. Sabemos que o Randy Couture é um grande campeão, um cara que ajudou a construir o esporte, e é um prazer enorme ter essa luta no meu histórico, porque farei parte da histórica do Randy Couture e do esporte. Ele somou muito para o MMA. Tenho confiança de que podemos vencer, temos muitas armas. Apesar de ele estar numa idade, ele é muito duro e experiente, tanto que vem lutando com caras como Minotauro, e fez lutas duras e é páreo para qualquer um.

O Couture é conhecido pelo eficiente Wrestling e jogo de dirty boxing no clinche... Vocês já têm uma estratégia para isso?

Ele tem esse ponto forte, mas evoluiu muito com o esporte. Como ele sempre competiu em alto nível, não tem apenas uma coisa. O clinche é a coisa mais forte, mas viemos treinando vários fatores em que ele é forte. Ele tem uma esquiva muito boa no Boxe, bota pra baixo bem...

Você vai fazer sua preparação só em Belém ou pretende ir para o Rio de Janeiro ou Estados Unidos?

Olha, para os Estados Unidos eu não pretendo ir agora, mas talvez sim ao Rio, passar uma temporada aí. Enquanto não decidir, vou fazer meu treino todo aqui. Provavelmente trarei pessoas para treinar comigo aqui.

Você vem de duas derrotas e tem sido muito criticado, até mesmo pelo presidente do UFC. Você acha que está em situação delicada no evento? Uma derrota pode causar sua demissão?

Com certeza. O UFC visa muito a parte do rendimento, lucro, e se eu não estiver mais agradando não vão olhar pra mim com pena. Até por isso mesmo que sempre investi o máximo que pude, e nessa não vai ser diferente. Se eu já fazia muito, vou fazer muito mais. Vou fazer de tudo pra vencer. Se eu tiver que trazer os melhores profissionais, eu vou. Apesar de estar longe geograficamente, tenho condições de trazer as pessoas para me ajudar aqui em Belém.

O UFC 129 já quebrou o recorde de público e renda da história do evento. Como você acha que será lutar diante de mais de 50 mil pessoas?

Já tive a experiência de lutar com mais de 50 mil pessoas, no Tokyo Dome, mas o público do UFC é diferente. Eles gritam, vaiam, é uma coisa diferente. Estou na expectativa grande para saber como vai ser isso, mas acredito que consigo dominar bem esse lado. Não sou um cara fácil de cair nessa armadilha. Consigo me concentrar bem.

Pelo menos a luta não vai ser nos Estados Unidos, senão você teria 50 mil torcendo contra você, né?

Eu não acho muito difícil de acontecer porque o Randy é um cara muito querido, tem muito mais nome e chegou onde chegou. Mas existe a rivalidade entre canadense e americano, e conto com ela (risos).

O Shogun vai colocar o cinturão da categoria contra o jovem Jon Jones. O que você espera dessa luta? Acha que o Jones tem condições de vencer?

Quando entra ali, ainda mais um cara cotado como o Jones, tem chances, mas acho que o Shogun é mais preparado e experiente, tem mais jogo. Tecnicamente, ele tem mais jogo que o Jon Jones. Ele tem um bom chão, luta bem em pé, tem volume de jogo. Todo mundo está olhando pelo lado do Jon Jones, que é um cara novo, mas não acho. Só acho que ele parece ter vantagem no aspecto físico. O Shogun também é jovem e tem condições de fazer uma grande luta. O Shogun tem mais chances que o Jon Jones.

Fonte:Tatame

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Pezão tratoriza Fedor no Strikeforce






Antônio Pezão escreveu seu nome na história do MMA com 10 minutos de pura adrenalina contra Fedor Emelianenko, unanimemente considerado o melhor peso pesado de todos os tempos.

Em um primeiro round arrasador, Pezão e Fedor trocaram socos em pé e o russo tentou surpreender no chão com uma kimura, mas o brasileiro estava esperto. Mas o melhor estava guardado para a parcial seguinte. Com uma atuação de gala, Pezão botou pra baixo, montou e começou a castigar Fedor. Tamanha a agressividade do brasileiro, Fedor virou de costas para se defender, e precisou escapar de um mata-leão.

Colocando as costas no chão novamente, Emelianenko voltou a apanhar bastante no ground and pound, e Pezão ainda encaixou um justo katagatame, que fez o russo suar mais um pouco para escapar. A poucos segundos do fim do round, Pezão ainda encaixou uma chave de joelho, e Fedor tentou devolver com uma chave de pé. Com o rosto destruído e um olho fechado, Fedor foi impedido pelos médicos de voltar ao assalto final, dando a vitória a Pezão, e Fedor deixou a jaula falando em aposentadoria.

Fonte:Tatame

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Após bater Kyra, Marina mira o Mundial Pro




Faixa-preta de Ricardinho Vieira, a carioca Marina Ribeiro pratica a arte-suave desde os sete anos e está chegando ao auge de sua carreira. A lutadora começou o ano com o pé direito e deu um show no campeonato Europeu, que aconteceu no final de janeiro em Portugal, faturando a medalha de ouro no peso pluma, após bater as veteranas Letícia Ribeiro e Kyra Gracie. Confira abaixo o bate-papo exclusivo com Marina Ribeiro, que fez um balanço de sua carreira, falou sobre seus principais sonhos, comentou a emoção de vencer sua fonte de inspiração, Kyra Gracie, entre muitos outros assuntos.

Você está com quantos anos? Há quanto tempo pratica Jiu-Jitsu e quem foi seu maior incentivador?

Estou com 25 anos, comecei a treinar há sete anos. Tive vários incentivadores. O meu pai desde pequena sempre me incentivou a praticar esportes. Depois que comecei no Jiu-Jitsu sempre tive o incentivo do meu mestre Ricardo Vieira... Acho que no começo ele não acreditava muito em mim, mas acabou que fui a primeira aluna que ele formou de faixa-branca a faixa-preta. E hoje tenho um grande incentivador, o Hélder Medeiros, que é meu marido, meu companheiro de treino e meu professor também. 
Quais as maiores dificuldades que passou na carreira?
Acho que foi conseguir mostrar a minha família que não fazia Jiu-Jitsu como uma brincadeira. Desde que comecei sonhava em chegar onde estou chegando hoje, uma profissional nessa arte. Foi muito difícil escutar muitas pessoas dizendo que o Jiu-Jitsu não levaria a lugar nenhum e que eu tinha que parar. Mas em nenhum momento pensei em desistir. O Jiu-Jitsu me ajudou em vários aspectos da minha vida, como a superar a morte do meu padrasto, que era como meu segundo pai, e hoje em dia tenho amigos muito importantes e conheci meu marido, tudo graças ao Jiu-Jitsu.
Quais são seus principais títulos.
Campeã Sul-Americana, campeã brasileira com e sem quimono, campeã do Rio International Open e campeã do Europeu.
Você esperava essa conquista do Europeu vencendo veteranas como a Letícia e a Kyra? Você se espelhou em alguma delas?
Nunca imaginei isso, principalmente porque elas não lutavam nessa categoria. Fiquei surpresa quando vi os nomes delas. Sempre me inspirei na Kyra, inclusive já tinha dito isso a ela, sempre fui fã dela e continuo sendo.
Quais são suas próximas metas para o ano de 2011, onde quer chegar?
O próximo passo é entrar no World Pro. Depois é estar presente em todas as principais competições do calendário oficial como Brasileiro, Mundial e sempre tentando estar entre as melhores.
Qual o maior sonho de sua vida?
Ser campeã mundial faixa preta e campeã do ADCC.
Quando não está nos tatames o que gosta de fazer? Qual seu hobbie favorito?
Quando não estou treinando o que realmente gosto de ir à praia, estar com amigos e praticar esportes diferentes como vôlei e surfe.
Pretende lutar algum dia MMA?
Essa é uma vertente que não me vejo. O que realmente amo fazer é competir no Jiu-Jitsu de quimono. Acho legal o MMA e acompanho sempre o UFC, mas apenas como admiradora do esporte.

Final - Categoria Leve Faixa Preta - Seletiva Abu Dhabi Pro Jiu Jitsu

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Maior da história, Anderson atropela Belfort

sábado, 05 de fevereiro de 2011 - 20:00:01
Por Guilherme Cruz
Foto Josh Hedges

Anderson Silva precisou de três minutos e 45 segundos, um chute por dentro da guarda e dois socos para nocautear Vitor Belfort e se manter no topo dos pesos médios. Após muito estudo e respeito no começo da luta, Anderson começou a se soltar no combate, movimentando os braços rapidamente e tentando trazer o desafiante para o seu jogo.

Após uma combinação rápida e impressionante, Vitor saiu desacordado e foi salvo pelo árbitro Mário Yamasaki. "Gosto de você pra caralho", sussurrou Anderson no ouvido de Belfort após a luta, comentando a vitória histórica. “Devo tudo isso a todos os lutadores que passaram pela minha trajetória no esporte... A gente faz o espetáculo para vocês, Vitor merece todo o respeito de vocês. Assim como todos os golpes que treinei, deu certo no começo da luta”, comentou o campeão. Mesmo com a derrota, Belfort agradeceu o público e prometeu voltar mais forte.
Com a vitória, Anderson se consolidou com o maior campeão da história do UFC, com 13 vitórias consecutivas e oito defesas de cinturão.

Fonte www.tatame.com.br